Nos MacBooks mais recentes com suporte a SSDs (solid-state drives), alguns usuários notaram a presença de uma especificação curiosa sobre esses drives ao abrir a Visão do Sistema (System Profiler) no Mac OS X. Ao selecionar o dispositivo SATA que corresponde a um SSD, é possível encontrar a informação “TRIM Support”, que nos atuais computadores certamente não é suportada.
TRIM corresponde a uma tecnologia que deverá ser importante para o futuro de computadores com dispositivos de armazenamento em estado sólido, mas que infelizmente não é bastante explorada por fabricantes até hoje. O que ela faz é impedir que eles percam velocidade de leitura/escrita com o tempo, conforme arquivos são adicionados e apagados constantemente pelos usuários.
Com ela, blocos de armazenamento internos são instantaneamente apagados assim que os arquivos presentes são excluídos, permitindo que os computadores recebam novas informações de forma mais eficiente e sem perda gradual de desempenho. A tendência é que SSDs migrarão dos notebooks para os desktops no futuro, então aprimorar o funcionamento deles neste momento é a atitude mais inteligente de empresas de tecnologia.
Além de MacBooks, Xserves também usam SSDs com drives onde o sistema operacional e aplicativos são armazenados por administradores de TI. Isso faz com que seus recursos obtenham melhorias de desempenho quando a velocidade de leitura/escrita de informações (sob a forma de caches ou outras informações temporárias em disco) for um diferencial.
C / C++ / Tecnologia
segunda-feira, 14 de junho de 2010
Lançamentos: "Toy Story 3" brilha em semana fraca
Como de costume, a semana na qual acontece a E3, maior feira de games do mundo, realizada em Los Angeles, nos EUA, é fraca em termos de lançamentos.
De fato, o único do período com certa expectativa é "Toy Story 3", produção multiplataforma que acompanha a chegada do filme animação em computação gráfica aos cinemas. Além de permitir controlar os heróis Woody e Buzz Lightyear, o game oferece visual muito fiel ao longa-metragem e também opções de customização e criação de cenários e outros brinquedos.
De fato, o único do período com certa expectativa é "Toy Story 3", produção multiplataforma que acompanha a chegada do filme animação em computação gráfica aos cinemas. Além de permitir controlar os heróis Woody e Buzz Lightyear, o game oferece visual muito fiel ao longa-metragem e também opções de customização e criação de cenários e outros brinquedos.
Brasil reúne condições ideais para data centers verdes
A situação climática, geográfica e econômica do Brasil favorece a construção de uma nova geração de data centers – batizada de NGDC (Next Generation Data Center). Tratam-se de ambientes projetados para atender às exigências de um menor consumo de energia e de recursos naturais, respeitando ainda questões específicas de disponibilidade e de segurança.
O gerente sênior da consultoria PricewaterhouseCoopers (PwC) e especialista em eficiência em TI, Norberto Tomasini, conta que já realizou uma série de estudos de viabilidade econômica dos projetos de NGDCs e o que mais chama a atenção é o fato do Brasil ter uma matriz energética mais limpa do que a maioria dos outros países.
Ele explica que, pelo fato de hoje a maior parte da energia utilizada em território nacional ser gerada em hidrelétricas, o índice de emissão de dióxido de carbono (CO2) por watt é mais baixo do que o contabilizado nos Estados Unidos, por exemplo, que usam como principais matrizes energéticas os combustíveis fósseis, como o carvão.
Sinal verde
A Vivo está entre as empresas que optaram pela construção de um data center baseado nesse novo padrão internacional. A operadora está na fase inicial de construção de um NGDC em Santana de Parnaíba, na Grande São Paulo.
Uma das peculiaridades é que deve ser o primeiro ambiente no Brasil a receber o selo internacional Leadership in Energy and Environmental Design (Leed), criado pela entidade norte-americana U.S Green Building Council (USGBC). O selo analisa os critérios de racionalização do espaço físico e de recursos, como o consumo de água e luz.
A PricewaterhouseCoopers inaugurou, no final do ano passado, em Atlanta (Estados Unidos), um data center sustentável com certificação Leed. E a consultoria já manifestou o interesse em replicar o modelo no Brasil. Segundo Norberto Tomasini, trata-se de um projeto que já está em análise.
Em paralelo, o gerente da PwC conta que está trabalhando, em conjunto com um grupo de brasileiros, para traduzir a certificação Leed para o mercado nacional. “Os primeiros data centers nesse padrão estão previstos para serem inaugurados neste ano”, detalha o especialista. Ele contabiliza que hoje existem pelo menos seis projetos de NGDCs que serão instalados no País entre 2010 e 2011, seguindo o padrão criado pela USGBC.
As empresas interessadas em construir esses data centers de nova geração precisam estar preparadas não só para atender às rígidas regras de construção e funcionamento, como também para uma boa base de recursos financeiros. A PwC revela que investiu 200 milhões de dólares para implementar o NGDC em Atlanta, homologado com a certificação Leed Silver.
O gerente sênior da consultoria PricewaterhouseCoopers (PwC) e especialista em eficiência em TI, Norberto Tomasini, conta que já realizou uma série de estudos de viabilidade econômica dos projetos de NGDCs e o que mais chama a atenção é o fato do Brasil ter uma matriz energética mais limpa do que a maioria dos outros países.
Ele explica que, pelo fato de hoje a maior parte da energia utilizada em território nacional ser gerada em hidrelétricas, o índice de emissão de dióxido de carbono (CO2) por watt é mais baixo do que o contabilizado nos Estados Unidos, por exemplo, que usam como principais matrizes energéticas os combustíveis fósseis, como o carvão.
Sinal verde
A Vivo está entre as empresas que optaram pela construção de um data center baseado nesse novo padrão internacional. A operadora está na fase inicial de construção de um NGDC em Santana de Parnaíba, na Grande São Paulo.
Uma das peculiaridades é que deve ser o primeiro ambiente no Brasil a receber o selo internacional Leadership in Energy and Environmental Design (Leed), criado pela entidade norte-americana U.S Green Building Council (USGBC). O selo analisa os critérios de racionalização do espaço físico e de recursos, como o consumo de água e luz.
A PricewaterhouseCoopers inaugurou, no final do ano passado, em Atlanta (Estados Unidos), um data center sustentável com certificação Leed. E a consultoria já manifestou o interesse em replicar o modelo no Brasil. Segundo Norberto Tomasini, trata-se de um projeto que já está em análise.
Em paralelo, o gerente da PwC conta que está trabalhando, em conjunto com um grupo de brasileiros, para traduzir a certificação Leed para o mercado nacional. “Os primeiros data centers nesse padrão estão previstos para serem inaugurados neste ano”, detalha o especialista. Ele contabiliza que hoje existem pelo menos seis projetos de NGDCs que serão instalados no País entre 2010 e 2011, seguindo o padrão criado pela USGBC.
As empresas interessadas em construir esses data centers de nova geração precisam estar preparadas não só para atender às rígidas regras de construção e funcionamento, como também para uma boa base de recursos financeiros. A PwC revela que investiu 200 milhões de dólares para implementar o NGDC em Atlanta, homologado com a certificação Leed Silver.
Governo discutirá incentivos para set-top boxes
O Governo e Eletros (Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos) irão se reunir em breve para discutir a possibilidade de criação algum tipo de incentivo à produção de set-top boxes para receber os sinais da TV digital brasileira. A discussão deve ser longa, uma vez que o Ministério da Fazendo ainda é reticente à redução de impostos, enquanto a Eletros pede isenção total de Cofins. O assessor especial da Casa Civil, André Barbosa, afirmou que é uma iniciativa inédita, visto que até agora as grandes fabricantes não haviam aceitado discutir a produção dos receptores externos. "É o timing do mercado. Eles queriam o retorno dos televisores com receptor built-in para a Copa. Agora já dá para começar a pensar em set-top boxes também", diz Barbosa.
Hoje a oferta de receptores no mercado se resume a poucos modelos, que custam aproximadamente R$ 400. A isenção fiscal seria capaz de reduzir aproximadamente 10% do preço. Contudo, a aposta do governo é que a própria indústria tenha interesse na fabricação e na redução do preço dos set-top boxes. Outro incentivador é a adoção do padrão de TV digital nipo-brasileiro nos países da América do Sul, o mercado potencial cresce expressivamente.
Usuários do Windows XP SP2 encaram fim de correções para o Internet Explorer
Segundo dados da Qualys, no último mês, aproximadamente metade de todos os computadores corporativos ainda usavam o Windows XP SP2.
Após a Microsoft confirmar que o Windows XP Service Pack 2 SP2 não receberá novas atualizações de segurança, muitos usuários ainda não se atentaram ao fato, já que as versões do Internet Explorer também não sofrerão correções, após 13 de julho.
Para continuar a receber atualizações de segurança do IE, os usuários devem atualizar para o Windows XP SP3, mudar para uma edição mais recente do sistema operacional, ou baixar manualmente as atualizações do navegador a partir do site da Microsoft. Este último, entretanto, não garante suporte a sistemas operacionais de edições antigas, assim, não há nenhuma garantia de que o IE para XP SP3 funcione corretamente em um SP2.
Segundo dados da Qualys, no último mês, aproximadamente metade de todos os computadores corporativos ainda usavam o Windows XP SP2.
A prática de associar as correções do navegador com o ciclo de vida do sistema operacional é uma política antiga da Microsoft.
No último dia 8 de junho, a companhia corrigiu seis falhas do IE6, e esta pode ter sido a última atualização, a menos que ela altere o hábito de lançar atualizações em meses alternados.
Como alternativa, os internautas podem usar outros navegadores como o Mozilla Firefox, Google Chrome ou Opera.
A Microsoft, já tinha anunciado durante este ano que iria aposentar esta versão do sistema operacional. O Windows XP SP3 terá suporte, provavelmente, até abril de 2014.
Após a Microsoft confirmar que o Windows XP Service Pack 2 SP2 não receberá novas atualizações de segurança, muitos usuários ainda não se atentaram ao fato, já que as versões do Internet Explorer também não sofrerão correções, após 13 de julho.
Para continuar a receber atualizações de segurança do IE, os usuários devem atualizar para o Windows XP SP3, mudar para uma edição mais recente do sistema operacional, ou baixar manualmente as atualizações do navegador a partir do site da Microsoft. Este último, entretanto, não garante suporte a sistemas operacionais de edições antigas, assim, não há nenhuma garantia de que o IE para XP SP3 funcione corretamente em um SP2.
Segundo dados da Qualys, no último mês, aproximadamente metade de todos os computadores corporativos ainda usavam o Windows XP SP2.
A prática de associar as correções do navegador com o ciclo de vida do sistema operacional é uma política antiga da Microsoft.
No último dia 8 de junho, a companhia corrigiu seis falhas do IE6, e esta pode ter sido a última atualização, a menos que ela altere o hábito de lançar atualizações em meses alternados.
Como alternativa, os internautas podem usar outros navegadores como o Mozilla Firefox, Google Chrome ou Opera.
A Microsoft, já tinha anunciado durante este ano que iria aposentar esta versão do sistema operacional. O Windows XP SP3 terá suporte, provavelmente, até abril de 2014.
Uma máquina de escrever pode ser seu próximo teclado USB
Antes de jogar fora aquela máquina de escrever ou desmontá-la para aproveitar alguma peça, saiba que é possível transformá-la em um teclado USB compatível com a maioria dos computadores (e até com o iPad, como na imagem acima).
Quem prova isso é Jack Zylkin, que vende alguns modelos já compatíveis com a tecnologia USB - os preços vão de US$ 400 a US$ 500. Jack criou uma maneira de converter a máquina de escrever em uma espécie de teclado USB sem muito trabalho, segundo ele. Um vídeo curto mostra um dos modelos em funcionamento com o iPad.
Se você já tiver uma máquina em casa, por exemplo, pode encomendar um kit de modificação e fazer você mesmo a inserção dos módulos eletrônicos. Mas o inventor também presta serviços: você pode enviar sua máquina de escrever, ele faz a adaptação e devolve pelo correio.
quarta-feira, 9 de junho de 2010
Cloud computing: cinco erros conceituais
Acompanhe os principais erros que os usuários cometem ao analisar desempenho, segurança, custos e o efeito da computação em nuvem nas áreas de TI.
A computação em nuvem (cloud computing), por ser ainda um tema novo no mercado, levanta uma série de dúvidas. Enquanto os fornecedores desse tipo de oferta apostam todas as fichas na disseminação das soluções, as empresas ficam reticentes em relação aos riscos que esse modelo pode trazer.
A seguir, acompanhe cinco equívocos comuns relacionados ao desempenho, segurança, gestão de custos e os efeitos da cloud computing.
1. Computação em nuvem vai estimular o desemprego em TI
Quando as empresas colocam as aplicações na nuvem, por consequência, algumas atividades que estavam nas mãos da TI passam para um parceiro. Com isso, se espera um redução nas equipes de tecnologia. Contudo, o que se vê em alguns casos é exatamente o contrário, pela falta de mão-de-obra, algumas organizações optam por transferir suas operações para a nuvem.
Para os analistas, o risco a longo prazo para os profissionais de TI não pode ser tão terrível quanto parece à primeira vista. Isso porque, mesmo para as empresa que migrarão boa parte das soluções para a nuvem, a equipe de tecnologia ainda será necessária para gerenciar e integrar os serviços e o relacionamento com os fornecedores.
Para o diretor da consultoria THINKstrategies, Jeff Kaplan, por conta da cloud computing, as empresas exigirão novas habilidades dos profissionais de TI. "Os profissionais terão de se preocupar com gestão de fornecedores, para avaliar os serviços corretamente, selecionar, monitorar, gerenciar e contratar as empresas de computação em nuvem", pontua o analista.
2. A nuvem traz grandes reduções de custo
A versão business do Google Apps custa 50 dólares por usuário anualmente e os serviços online da Microsoft começam por 120 dólares por ano. As duas empresas oferecem versões gratuitas para os usuários domésticos. Os valores parecem baixos, e realmente são, mas os usuários e os analistas são rápidos em apontar que o licenciamento não é o único custo de usar cloud computing.
O advogado de patentes e de segredo de comércio contencioso do escritório Proskauer Rose LLP, em Nova York, Nolan Goldberg, lembra que existem custos legais ocultos. Isso porque, a empresa assume mais riscos quando migra os aplicativos de um data center para a nuvem. "Serviços de cloud computing não são necessariamente mais baratos", diz Goldberg.
Goldberg também alerta para outro risco: “Alguns contratos de serviços em nuvem afirmam que os termos podem ser alterados pelo fornecedor à vontade ou com pouco ou nenhum aviso, o que pode gerar uma situação preocupante".
Armazenar os dados em nuvem traz segurança e novos riscos de litígio. Mas, infelizmente, é difícil calcular de antemão como esses riscos aumentarão os custos para o cliente.
3. Desempenho para cloud nunca é um problema
Só porque a organização usa um provedor de cloud computing não significa que possa ignorar a sua própria infraestrutura de TI e esperar uma grande performance. Segundo o diretor do grupo varejista WS Development Associates, Timothy Porter, após a adoção de algum aplicativo em nuvem, há alguns anos, "tivemos que reavaliar o tráfego da rede".
A WS Development Associates usa as aplicações de software em nuvem para o processamento de faturas, folha de pagamento e outras funções de recursos humanos. A rede da empresa tinha inicialmente duas linhas T1, o qual atualizou para os equipamentos Verizon Mux, com taxas de transferências de dados com até 50 megabits por segundo. “Também foram necessárias a implementação de dispositivos de aceleração para a rede WAN, com produtos da Cisco, para melhorar o desempenho das filiais”, complementa Porter.
4. A nuvem é fácil de configurar e gerenciar
Os fornecedores defendem que ao migrar para a nuvem acaba a necessidade de gestão por parte da área de TI da empresa usuária. Mas, na prática, os clientes desse tipo de solução dizem que as coisas não funcionam bem assim.
O advogado Goldberg aponta que um dos principais desafios da gestão nesses casos é garantir um controle sobre os dados. A capacidade, segundo ele, de transferir os documentos e os processos de negócios pode até ser ilimitada. O problema é o controle que o fornecedor passa a ter sobre as informações.
5. Ignorar problemas de segurança
Segurança é uma questão controversa para os observadores de cloud computing Alguns argumentam que os usuários acreditam erroneamente que as nuvens são inerentemente inseguras, enquanto outros dizem que os clientes não são céticos o suficiente.
Os céticos podem apontar para qualquer número de incidentes que parecem comprovar os riscos das aplicações em nuvem. O Google admitiu recentemente que vinha por engano coletando dados de navegação em redes sem criptografia Wi-Fi desde 2007. Além disso, no ano passado, um hacker obteve mais de 300 documentos confidenciais que o Twitter armazenava com o Google Apps. Mas esse incidente foi mais culpa de um problema de senhas fracas do que de segurança no data center.
Quase todo o sistema de computador pode ser hackeado, infelizmente. Em muitos casos, as empresas podem concluir que os seus próprios sistemas são mais seguros do que os sistemas operados por provedores de computação em nuvem, ou que alguns dados são demasiado preciosos para serem armazenados fora do seu próprio firewall.
A computação em nuvem (cloud computing), por ser ainda um tema novo no mercado, levanta uma série de dúvidas. Enquanto os fornecedores desse tipo de oferta apostam todas as fichas na disseminação das soluções, as empresas ficam reticentes em relação aos riscos que esse modelo pode trazer.
A seguir, acompanhe cinco equívocos comuns relacionados ao desempenho, segurança, gestão de custos e os efeitos da cloud computing.
1. Computação em nuvem vai estimular o desemprego em TI
Quando as empresas colocam as aplicações na nuvem, por consequência, algumas atividades que estavam nas mãos da TI passam para um parceiro. Com isso, se espera um redução nas equipes de tecnologia. Contudo, o que se vê em alguns casos é exatamente o contrário, pela falta de mão-de-obra, algumas organizações optam por transferir suas operações para a nuvem.
Para os analistas, o risco a longo prazo para os profissionais de TI não pode ser tão terrível quanto parece à primeira vista. Isso porque, mesmo para as empresa que migrarão boa parte das soluções para a nuvem, a equipe de tecnologia ainda será necessária para gerenciar e integrar os serviços e o relacionamento com os fornecedores.
Para o diretor da consultoria THINKstrategies, Jeff Kaplan, por conta da cloud computing, as empresas exigirão novas habilidades dos profissionais de TI. "Os profissionais terão de se preocupar com gestão de fornecedores, para avaliar os serviços corretamente, selecionar, monitorar, gerenciar e contratar as empresas de computação em nuvem", pontua o analista.
2. A nuvem traz grandes reduções de custo
A versão business do Google Apps custa 50 dólares por usuário anualmente e os serviços online da Microsoft começam por 120 dólares por ano. As duas empresas oferecem versões gratuitas para os usuários domésticos. Os valores parecem baixos, e realmente são, mas os usuários e os analistas são rápidos em apontar que o licenciamento não é o único custo de usar cloud computing.
O advogado de patentes e de segredo de comércio contencioso do escritório Proskauer Rose LLP, em Nova York, Nolan Goldberg, lembra que existem custos legais ocultos. Isso porque, a empresa assume mais riscos quando migra os aplicativos de um data center para a nuvem. "Serviços de cloud computing não são necessariamente mais baratos", diz Goldberg.
Goldberg também alerta para outro risco: “Alguns contratos de serviços em nuvem afirmam que os termos podem ser alterados pelo fornecedor à vontade ou com pouco ou nenhum aviso, o que pode gerar uma situação preocupante".
Armazenar os dados em nuvem traz segurança e novos riscos de litígio. Mas, infelizmente, é difícil calcular de antemão como esses riscos aumentarão os custos para o cliente.
3. Desempenho para cloud nunca é um problema
Só porque a organização usa um provedor de cloud computing não significa que possa ignorar a sua própria infraestrutura de TI e esperar uma grande performance. Segundo o diretor do grupo varejista WS Development Associates, Timothy Porter, após a adoção de algum aplicativo em nuvem, há alguns anos, "tivemos que reavaliar o tráfego da rede".
A WS Development Associates usa as aplicações de software em nuvem para o processamento de faturas, folha de pagamento e outras funções de recursos humanos. A rede da empresa tinha inicialmente duas linhas T1, o qual atualizou para os equipamentos Verizon Mux, com taxas de transferências de dados com até 50 megabits por segundo. “Também foram necessárias a implementação de dispositivos de aceleração para a rede WAN, com produtos da Cisco, para melhorar o desempenho das filiais”, complementa Porter.
4. A nuvem é fácil de configurar e gerenciar
Os fornecedores defendem que ao migrar para a nuvem acaba a necessidade de gestão por parte da área de TI da empresa usuária. Mas, na prática, os clientes desse tipo de solução dizem que as coisas não funcionam bem assim.
O advogado Goldberg aponta que um dos principais desafios da gestão nesses casos é garantir um controle sobre os dados. A capacidade, segundo ele, de transferir os documentos e os processos de negócios pode até ser ilimitada. O problema é o controle que o fornecedor passa a ter sobre as informações.
5. Ignorar problemas de segurança
Segurança é uma questão controversa para os observadores de cloud computing Alguns argumentam que os usuários acreditam erroneamente que as nuvens são inerentemente inseguras, enquanto outros dizem que os clientes não são céticos o suficiente.
Os céticos podem apontar para qualquer número de incidentes que parecem comprovar os riscos das aplicações em nuvem. O Google admitiu recentemente que vinha por engano coletando dados de navegação em redes sem criptografia Wi-Fi desde 2007. Além disso, no ano passado, um hacker obteve mais de 300 documentos confidenciais que o Twitter armazenava com o Google Apps. Mas esse incidente foi mais culpa de um problema de senhas fracas do que de segurança no data center.
Quase todo o sistema de computador pode ser hackeado, infelizmente. Em muitos casos, as empresas podem concluir que os seus próprios sistemas são mais seguros do que os sistemas operados por provedores de computação em nuvem, ou que alguns dados são demasiado preciosos para serem armazenados fora do seu próprio firewall.
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